sábado, 21 de agosto de 2010

Hospital Israelita Albert Einstein realiza o 3º Simpósio Internacional de Robótica

O Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), de São Paulo, realiza nos dias 21 e 22 de agosto o 3º Simpósio Internacional de Robótica (3rd Annual World Robotic Symposium Latin America) no Hotel Hilton Morumbi.

O evento é focado em cirurgias robóticas e reúne os maiores especialistas do mundo. Serão discutidos os benefícios da robótica nas diversas áreas da medicina, os aspectos éticos do uso dessa tecnologia, assim como seu futuro no Brasil e no mundo. Palestrantes internacionais renomados reforçarão a importância da técnica e da segurança do paciente, segundo padrões internacionais de qualidade.

A primeira cirurgia com um robô feita no Brasil foi realizada em 30 de março de 2008, com um robô da Vinci, no Hospital Sírio Libanês. Esse também foi o ano em que a primeira cirurgia com um robô foi feita no Hospital Albert Einstein. Somente neste hospital, desde 2008 foram realizados mais de 400 procedimentos, com 100% de sucesso. Este indicador torna a instituição uma referência na América Latina na tecnologia. A expectativa é que o Einstein termine o ano com mais de 500 cirurgias robóticas realizadas.

A urologia é a especialidade que responde por 65% das cirurgias robóticas do Einstein, mas também são realizadas cirurgias de outras especialidades, como cirurgias do aparelho digestivo, ginecológicas, cardíacas e de cabeça e pescoço. De fato, as primeiras cirurgias robóticas em cardiologia da América Latina começaram a ser realizadas em março de 2010 no Einstein, colocando o Brasil numa posição de destaque em nossa região.

De acordo com o Portal Fator Brasil, o daVinci Surgical System combina imagens 3D em alta resolução e movimentos, controlados intuitivamente durante a cirurgia. Criado como alternativa para operações à distância, o sistema é formado por três unidades:

A primeira é a mesa de operação com o robô, composto por quatro braços poliarticulados, com flexibilidade de 360º e movimentos precisos. Na ponta de um desses braços, há uma câmera que emite imagens em 3D. Os outros três braços manipulam pinças cirúrgicas, movimentadas pela máquina, reproduzindo as sutilezas do mais exímio cirurgião.

A segunda unidade é um console inspirado nos simuladores de voo, no qual os médicos recebem as imagens 3D de alta definição e realizam os movimentos operatórios com as próprias mãos, que são transmitidos para o robô. Completando o sistema, há um conjunto de hardware externo.


Apesar de existirem no mundo cerca de 1.200 robôs daVinci (ilustrado na foto acima), apenas três estão no Brasil! E seria muito importante que tivéssemos mais desses robôs, pois a cirurgia robótica traz diversos benefícios, como cortes menores, recuperação rápida, diminuição das dores e complicações pós-cirúrgicas. Dados de estudos recentes revelam ainda que em cirurgias de câncer de próstata o uso de robôs promete reduzir os impactos na atividade sexual.

E viva os robôs!
Até a próxima!

Fontes:
http://www.einstein.br/robotics

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